SBNeC 2010
Resumo:J.224


Oral / Poster
J.224A real possibilidade de quedas em idosos portadores da Doença de Parkinson
Autores:Cláudia Helena Cerqueira Mármora Mármora (UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora) ; Douglas Silva Oliveira Oliveira (UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora) ; Ana Elisa Bomtempo Bomtempo (UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora) ; Maria Clara Furtado de Castro Castro (UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora)

Resumo

Introdução: o processo de envelhecimento associado à Doença de Parkinson (DP) pode aumentar os risos e também a preocupação em relação ás quedas. É provavél que se um indivíduo estiver consciente de que tem grandes chances de sofrer uma queda, tentará mudar seu estilo de vida para evitar que isso aconteça. Em contrapartida, aqueles que têm medo de car, mas não apresentam risco de quedas, poderão se tornar mais independentes diante de algumas limitações que a eles são impostas. Objetivos: avaliar a relação entre os resultados obtidos com a utilização da Escala de Eficácia de Quedas – internacional (FES – I) e a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), no que se refere à preocupação dos indivíduos idosos portadores da DP em cair, mostrando se os resultados da primeira confirmam a real preocupação dos mesmos sobre sua sensação de equilíbrio. Além disso, traçar o perfil dos mesmos, possibilitando encontrar potenciais “caidores” e conscientizá-los deste fato e, por outro lado, tornar mais seguros e independentes os que sentem medo sem, no entanto, apresentarem um riso de quedas. Metodologia: estudo exploratório transversal do qual fizeram parte oito idosos (n=8) portadores da DP primária, capazes de deambular sem nenhum auxílio e que não apresentavam quadros patológicos que alterassem o equilíbrio e quadros demenciais diagnosticados. Foram aplicadas duas escalas para avaliação do equilíbrio (BERG) e da preocupação em cair (FES – I), além de um questionário estruturado. Os dados foram tratados estatisticamente por meio do software SPSS 15.0 e analisados de forma quantitativa e descritiva. Resultados: A idade média da amostra foi de 73,42 anos (DP= 6,87), não havendo predominância em relação ao sexo. As comorbidades de mair ocorrência foram alterações visuais e auditivas, seguidas de doenças cardíacas, sendo que a frequência de quedas foi de (50%), com a mair parte ocorrendo no período da tarde e havendo (75%) de recidivas. Quanto ao medo de cair os resultados mostram média de (40,3) e mediana de (42,5) na FES-I e média de (48,2) e mediana de (50,1) na EEB. Conclusão: o medo de cair não está associado ao risco de quedas, visto que os indivíduos apresentaram pontuação na EEB indicando baixo risco de quedas e ainda assim atingiram altos valores na FES-I, o que indica medo de cair elevado.


Palavras-chave:  Doença de Parkinson, Quedas, Envelhecimento, Equilíbrio, Medo de cair