SBNeC 2010
Resumo:F.136


Poster (Painel)
F.136ANÁLISE DOS EFEITOS DA ADMINISTRAÇÃO DE ATORVASTATINA EM CAMUNDONGOS SUBMETIDOS AO LABIRINTO EM CRUZ ELEVADO E AO CAMPO ABERTO
Autores:Samuel Vandresen Filho (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; Daniela B. Bertoldo (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; Carlos F. Crispim Junior (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; Marcelo Duzzioni (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; Fabiana K. Ludka (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; Thereza Christina Monteiro de Lima (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; José Marino Neto (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) ; Carla Inês Tasca (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina)

Resumo

Objetivo: Estudos recentes demonstram que algumas estatinas apresentam efeito do tipo ansiolítico em modelos animais. O presente estudo teve como objetivo avaliar possíveis efeitos do tratamento com atorvastatina, um agente redutor do colesterol através da inibição da 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A (HMG-CoA) redutase, sobre o comportamento de camundongos submetidos ao labirinto em cruz elevado (LCE) e ao campo aberto (CA). Métodos: Foram utilizados camundongos Swiss machos adultos (60 a 90 dias), provenientes do Biotério Central da UFSC que foram mantidos em ciclo claro/escuro de 12 horas, e com água e ração ad libitum. Os animais receberam a administração de salina ou atorvastatina 1mg/Kg/dia ou 10mkg/kg/dia via oral por 7 dias e expostos ao LCE e CA e os resultados foram expressos como média ± desvio padrão. Os “Princípios Éticos do COBEA” foram seguidos para todos os experimentos. Os protocolos de pesquisa foram aprovados pela CEUA/UFSC. Resultados: No LCE, camundongos tratados com atorvastatina nas doses de 1mg/kg/dia e 10mg/kg/dia apresentaram porcentagem de tempo no braço aberto de 6.5±5.94 e 12.58±6.28, respectivamente, o que não diferiu estatisticamente do grupo controle 13.25±14.16. Com relação à porcentagem de entradas nos braços abertos, animais tratados com atorvastatina 1mg/kg/dia e 10mg/kg/dia apresentaram valores também similares ao grupo controle 13.29±10.10, 25.44±7.37 e 24.72±21.98, respectivamente. No CA, não houve diferença entre o número de cruzamentos 74.87±20.15, 83.12±20.51 e 94±15.51 e o número de rearings 24.87±7.52, 25.25±9.67 e 32.75±6.08 entre os animais tratados com salina ou atorvastatina 1mg/kg/dia e 10mg/kg/dia, respectivamente. Em relação ao controle no CA, os animais tratados com atorvastatina 1 e 10mg/kg/dia apresentaram, respectivamente, mesma distância percorrida (em cm) 2869.80±629.59, 3093.24±839.36 e 3565.82±240.64 e velocidade (em cm/s) 9.56±2.09, 10.31±2.79 e 11.88±1.14. Conclusões: O tratamento com atorvastatina em ambas as doses demonstrou não causar alterações do tipo ansiolítica ou ansiogênica nos animais expostos ao LCE. Do mesmo modo, animais tratados com atorvastatina não apresentaram alterações locomotoras no CA.


Palavras-chave:  Labirinto em Cruz Elevado, Campo Aberto, Estatinas