SBNeC 2010
Resumo:F.153


Poster (Painel)
F.153ANÁLISE DA POSSÍVEL AÇÃO OXIDATIVA DO NANOCOMPOSTO FULERENO (C60) EM CÉREBRO DE RATOS
Autores:Fernanda Lopes (FURG - Universidade Federal do Rio Grande) ; Ândrea Kraemer (FURG - Universidade Federal do Rio Grande) ; Gustavo Parfitt (FURG - Universidade Federal do Rio Grande) ; Daiane Acosta (FURG - Universidade Federal do Rio Grande) ; Marcos Cordeiro (FURG - Universidade Federal do Rio Grande) ; José Maria Monserrat (FURG - Universidade Federal do Rio Grande) ; Daniela Barros (FURG - Universidade Federal do Rio Grande)

Resumo

O estresse oxidativo é um processo fisiológico, que acomete a todos os organismos ao decorrer da vida. Mas, há determinadas substâncias que podem acelerar este processo causando danos precoces. O nanocomposto fulereno (C60) é um dos compostos que vem sendo muito estudado, tendo um papel de suma importância no avanço da nanotecnologia. Este composto parece ser uma promissora ferramenta no que se refere à área da biomedicina. A fim de avaliar os possíveis danos oxidativos no sistema nervoso central, foram utilizados ratos Wistar, machos, de 2−3 meses de idade, expostos a infusão intrahipocampal do C60. Estes animais foram anestesiados e posteriormente submetidos à cirurgia esteriotáxica para implante bilateral de cânulas na região CA1 do hipocampo. O composto testado estava sob a forma de suspensão aquosa submetida à filtração, gerando dois tamanhos de partículas, sendo Fulereno (Ful) 0,20 e 0,45 μm. O grupo controle recebeu infusão de salina. As análises bioquímicas realizadas foram dosagem da concentração de glutationa reduzida (GSH) e atividade da enzima glutamato cisteína ligase (GCL). Os resultados estão apresentados em média±erro padrão. Em relação à concentração da substância antioxidante endógena GSH não houve diferença significativa entre os grupos, onde, o grupo controle apresentou 104 (±28,07) nmol⁄ mg de proteína, o grupo ful 0,20μm 110,2 (±19,56) nmol⁄mg de proteína sendo o grupo ful 0,45μm com média de 117,6 (±16,76 ) nmol⁄mg de proteína. A análise da atividade da enzima GCL, também não demonstrou diferença significativa entre as dosagens dos grupos testados, onde o grupo controle demonstrou atividade 289,3 (±12,33) nmol⁄mg de proteína, o Ful 0,20 μm com atividade de 319 (±28) nmol⁄mg de proteína e o grupo Ful 0,45 μm 352(±15,63)nmol⁄mg de proteína. Logo, é possível afirmar que, os animais submetidos a este experimento não demonstraram diferença significativa entre os grupos, o que indica que o fulereno não demonstrou ter atividade pró−oxidante neste caso.


Palavras-chave:  Ação oxidativa, Estresse oxidativo, Fulereno, Nanocomposto